Imagem Reforma Tributária: um guia completo sobre as principais mudanças a partir de 2026

09 de julho 2025

Reforma Tributária: um guia completo sobre as principais mudanças a partir de 2026

A Reforma Tributária representa uma das maiores mudanças estruturais no sistema fiscal brasileiro em décadas. Para as empresas, trata-se de uma transformação profunda, que afeta tanto o cálculo e pagamento de tributos, quanto os processos internos de controle, planejamento e tomada de decisão.

Neste guia completo, explicamos o que muda com a Reforma Tributária a partir de 2026, quais os impactos para a gestão empresarial e como se preparar para essa nova realidade.

Leia também: Como as mudanças na Reforma Tributária podem impactar sua gestão?

O que é a Reforma Tributária e por que ela é necessária?

O sistema tributário brasileiro é conhecido por sua complexidade: multiplicidade de tributos, regras diferentes entre estados e municípios, cumulatividade e elevada carga administrativa. A Reforma Tributária, aprovada pela Emenda Constitucional nº 132/2023, tem como objetivo simplificar e tornar mais eficiente esse modelo, por meio da unificação de tributos e da modernização da lógica de arrecadação.

O novo sistema começa a ser implantado em 2026, com transição gradual até 2033.

Principais mudanças da Reforma Tributária a partir de 2026

Entre as principais alterações trazidas pela Reforma Tributária, com vigência a partir do próximo ano, destacam-se:

  1. Substituição de cinco tributos por dois

A principal mudança é a extinção de cinco tributos:

  • PIS
  • Cofins
  • IPI
  • ICMS
  • ISS

Em seu lugar, serão criados dois novos impostos:

  • CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) – federal
  • IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) – estadual e municipal

Ambos seguirão a lógica do IVA (Imposto sobre Valor Agregado), amplamente adotado em economias desenvolvidas.

  1. Fim da cumulatividade e adoção do crédito financeiro amplo

No novo modelo, a base de cálculo será não cumulativa. Isso significa que os impostos pagos em etapas anteriores da cadeia poderão ser totalmente compensados por meio de créditos, inclusive aqueles incidentes sobre bens e serviços não diretamente vinculados à atividade-fim da empresa, como marketing ou consultorias.

Isso exige maior controle dos documentos fiscais e uma contabilidade ainda mais organizada.

  1. Cobrança no destino

O novo sistema determina que os impostos passem a ser cobrados no local do consumo, e não na origem. Ou seja, a arrecadação será feita de acordo com o estado e município de destino do bem ou serviço, o que pode afetar, significativamente, a precificação, logística e o planejamento tributário de empresas que atuam nacionalmente.

  1. Sistema de devolução do imposto para famílias de baixa renda

Um dos pilares da Reforma é a justiça tributária. Para isso, será criado um mecanismo de cashback, permitindo a devolução parcial de impostos pagos por consumidores de baixa renda. Isso exigirá ajustes nos sistemas de faturamento e análise de perfil de consumidor.

  1. Fase de transição até 2033

Entre 2026 e 2032, coexistirão os tributos antigos e os novos. Nesse período, as empresas precisarão lidar com duas legislações tributárias em paralelo, o que amplia a complexidade do compliance fiscal e reforça a importância de automatizar controles.

Reforma Tributária: o que muda, na prática, para as empresas?

A Reforma Tributária exige que as empresas revejam:

  • Seus processos fiscais e contábeis
  • A estrutura de preços e margem de lucro
  • O planejamento tributário e modelos de negócio regionais
  • Os sistemas de gestão (ERPs) deverão estar preparados para lidar com novas regras, alíquotas e formas de apuração

Empresas que não se adaptarem a tempo podem sofrer com autuações, perda de competitividade e dificuldades operacionais.

Como se preparar para as mudanças na Reforma Tributária? A importância de um ERP adaptável

Estar pronto para as novas exigências da Reforma Tributária, muito mais do que apenas uma questão de conformidade, representa uma questão de competitividade. Um sistema de gestão desatualizado ou inflexível pode se tornar um gargalo e colocar a empresa em risco.

Nesse sentido, é fundamental contar com um ERP que acompanhe as mudanças legais e seja capaz de responder rapidamente a novas regras, gerar relatórios precisos e automatizar rotinas fiscais.

A importância de um ERP adaptável

Como você pôde observar neste guia, a Reforma Tributária, que começa a entrar em vigor em 2026, trará impactos profundos na forma como as empresas calculam, recolhem e controlam tributos. A unificação de impostos, a cobrança no destino e a nova sistemática de créditos exigirão uma gestão muito mais estratégica, integrada e tecnológica.

Nesse contexto, o RTSys SGI, ERP da RTSys, se destaca como uma solução preparada para apoiar empresas durante a transição. Com atualizações ágeis, suporte próximo e inteligência fiscal integrada, o RTSys SGI garante que sua organização esteja em conformidade com a nova legislação — sem abrir mão da eficiência operacional.

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